Estou, mais uma vez, em falta com meu blog. É a correria de sempre.
Tem um monte de coisas que quero comentar e nem sei por onde começar.
Me pediram para fazer um comentário sobre o manifesto do Pedro Cardoso. Já ficou ultrapassada essa conversa toda e já deu o que tinha que dar, na minha opinião. Mas acho que existem coisas muito mais “pornográficas” que a nudez.
Podemos voltar ao assunto se assim vocês acharem que devemos, mas acho isso tudo uma grande bobagem e caretice.
Queria poder falar de alguns espetáculos que estão em cartaz e que me impressionaram e vou fazer isso, falando de cada um especificamente.
Mas hoje quero mais uma vez falar das nossas responsabilidades com o planeta Terra e o que podemos fazer para ajudá-lo nesses duros e agonizantes tempos de enfermidade.
Fico impressionada com a quantidade de carros que andam nas ruas. Sempre ouvi sobre o trânsito de SP e como estou sempre por lá, posso constatar o desespero de quilômetros de engarrafamento. Mas SP tem uma característica, você, normalmente, sabe a hora e o local em que vai se dar esse engarrafamento. O Rio de Janeiro não. Está absurdo o trânsito no Rio. Muito pior que em SP, sem comparação. Não existe critério. A qualquer hora em qualquer lugar pode dar um nó de se enlouquecer.
Fora a falta de educação do carioca somada ao abuso das vans, a coisa está caótica.
Então fico pensando, por que cada um não toma uma atitude de mudança.
Sei que não temos uma política para transporte bacana e isso vai ser muito difícil mesmo. Mas podemos mudar nossos hábitos para ajudar, não só o trânsito, como nosso bolso e principalmente o meio ambiente.
Fui visitar o Salão de Motocicleta na semana passada, em SP e não peguei trânsito nenhum, mas em compensação, sai de casa no, Rio, as 11 horas da manhã, toda vestida de verde, da cabeça aos pés (até a minha bota era verde) para votar, onde voto desde que comecei a votar na vida, no Gávea Golf Club, que fica ao lado da minha casa.
Lá nunca peguei “engarrafamento” e sempre a votação é simples e rápida. Não mudou esse ano. Votei em menos de 5 minutos. Tinha um vôo marcado para as 13:15 hs no aeroporto Santos Dummont. Saí de São Conrado por volta das 11:30 hs e só consegui pegar o vôo das 15:45 hs. Dá para acreditar nisso?
Eu tive que pagar uma diferença na minha passagem (multas etc., por causa de mudança) e chegar à SP atrasada para um compromisso de almoço que eu tinha.
É no mínimo absurdo, ficar num engarrafamento, em pleno Domingo como se fica em todos os dias da semana.
Eu já estava fortemente inclinada a comprar uma moto por causa disso e quando cheguei ao Salão, já estava totalmente convencida.
Vi lançamentos magníficos e um deles foi a Piaggio MP3. Uma moto que tem três rodas. Só que duas são na frente. Fiquei maravilhada com a tecnologia da motocicleta. As rodas são independentes, então ela se locomove exatamente como uma motocicleta, mas com muito mais segurança.
O problema é o preço: R$ 40.000,00.
Que pena. Se não fosse isso, podem estar certos, que era numa dessas que eu estaria montada.
E fiquei me perguntando, por que não existe uma facilitação do governo para diminuir os custos de importação e incentivo para fabricação no Brasil de mais veículos alternativos para as grandes cidades.
Tive contato com as novas scooters elétricas, que consomem pouquíssima energia e novas motos e scooters a gasolina que consomem por volta de 30 km/l o que já ajuda demais.
O que mais vemos são milhares de automóveis com uma pessoa só a bordo. Por que não usar uma moto por exemplo?
Resolveríamos a questão dos constantes engarrafamentos, assim como problemas com estacionamento e estaríamos contribuindo para a diminuição de consumo de combustível. Isso sem falar no que resultaria no bolso de cada um.
O nosso governador voltou da França maravilhado com as bicicletas. Sem dúvida é sensacional, mas como exigir de uma pessoa que mora na Barra, ir para o centro da cidade de bicicleta? E ele vai resolver a questão dos roubos de bicicleta?
Bem, quero aproveitar para apresentar o novo comercial da Honda que faz a gente pensar um pouco nessa história toda de petróleo.
Eu já faço a minha parte e sou motociclista desde a minha adolescência. Hoje em dia na cidade, uso uma maxi scooter, o veiculo apropriado para o nosso trânsito.
E você não se candidata?