Começamos o ano de 2008.
Acho que sempre nos munimos de uma grande esperança de que o ano que está por vir, será melhor do que o que foi embora.
Melhor assim, pois não podemos fazer nada para mantermos o outro mesmo. Não podemos, definitivamente, com o tempo. Esse é mesmo inexorável.
No caso de 2007/2008, eu, particularmente, acreditei mesmo nessa estória de que o ano novo vai ser muito melhor.
Numerologicamente falando, 2008 será o início de um novo ciclo. Tenho ouvido muitas pessoas comentando que o oito é o infinito e discordo desse pensamento. Temos que pensar no ano como um todo e a soma de 2008 é 1 e esse número é o que principia.
Não que o ano de 2007 tenha sido ruim, mas que o final do ano foi bem complicadinho, isso foi. Ele foi muito confuso e olha que pela quantidade de queixas que ouvi, parece que foi geral.
O 2007 foi para mim, um ano tipo início das águas quando se planta tudo que se quer colher no final delas. E sinto que plantei bem e a terra aceitou o plantio. Não tenho duvidas de que teremos excelente colheita no ano vindouro. E apesar de ter muito mais o que agradecer, ele fechou com chave de ouro, me surpreendendo com uma mudança para lá de conturbada. Porém, preciso mesmo aprender a lição que tantas vezes minha queridíssima Cláudia Magno repetiu, que “toda mudança é sempre para melhor”.
Por mais que, no momento em que estamos passando pela mudança seja bastante dolente, depois percebemos que foi até muito bom. Então, sigo firme no meu aprendizado.
Por essa razão, tenho que estar muito bem preparada para voltar a “matar um leão por dia” e re-conquistar minha posição. Acho que fiquei um pouco preguiçosa porque animal selvagem, quando domesticado, esquece o perigo.
Quero desejar a todos nós, um maravilhoso ano novo e que cada um pegue suas armas. Eu, há 10 anos já crio a artilharia perfeita para essa função, que são os meus Leões da Rhodesia, como vocês vão poder constatar na foto abaixo.
Que venham esses felinos.
Fazenda Independência, 04 de janeiro de 2008.
Lúcia Veríssimo