CASTIGOS HUMANOS

Estamos assistindo, perplexos, o que está acontecendo em Santa Catarina. A expressão mais usada é “como um sorvete”.

Em algum momento se pensou na responsabilidade que os humanos têm sobre elas.

Abaixo transcrevo a matéria que saiu no Clarín sobre o fato.

Enchentes em SC ‘são reflexo de mudanças na Amazônia’, diz ‘Clarín’ e publicado também na BBC Brasil

http://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081125_enchentepress.shtml

As enchentes em Santa Catarina, que mataram dezenas de pessoas e deixaram milhares desabrigadas, são sinal de que o impacto do aquecimento global sobre a Amazônia já está tendo um reflexo sobre o clima da América do Sul, diz artigo na edição desta terça-feira do jornal argentino, Clarín.

“Começa então a se cumprir, muito antes do previsto, o que vêm advertindo os cientistas, entre eles os do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. (…) As mudanças na floresta amazônica, em conseqüência do aquecimento global e da ação destrutiva do homem, já começaram a se fazer sentir no Cone Sul”, diz o diário.

“As tempestades em Santa Catarina, simultaneamente às fortes secas no Chaco, em Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé e Córdoba” são citados pelo artigo como reflexos de mudanças na Amazônia.

O Clarín ouviu dois especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para explicar o fenômeno.

Segundo o jornal, “o físico Antônio Ozimar Manzi afirmou: ‘Esta zona (que inclui a selva no Brasil e mais outros oito países da região) é a principal fonte de precipitações na região’. E tudo o que acontecer modificará de maneira decisiva o clima no sul e no norte da América do Sul”.

Paulo Artaxa, também ouvido pelo jornal argentino, explica que “no céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d’água (…) mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras”.

O Clarín conclui que “não é de se estranhar fenômenos como as inundações de Santa Cataria quanto a seca no norte, centro e leste da Argentina”.

“Não são castigos divinos, mas bem humanos.”

TOURADAS

Nunca, desde criança, consegui entender que graça tem as touradas.

Ver aqueles animais agonizando numa arena, sangrando e lutando para não serem mais feridos, enquanto uma horda em fúria grita: olé!

Os toureiros, grandes heróis, porque covardemente matavam seu oponente, o pobre do touro, que não foi perguntado se queria estar no jogo.

Antes das touradas existiam, como aliás até hoje existe, a corrida dos touros em direção a arena, pelas ruas da cidade que abriga tais jogos sangrentos.

Tive o desprazer de chegar à cidade de Arles, no sul da França, num Domingo de tourada e as pessoas se aglomeravam nas ruas a espera da passagem dos infelizes destinados a morte para alegria de tantos outros infelizes que não vêm alegria que não seja através da desgraça alheia. Isso não foi no século passado, foi há menos de quatro meses.

Impressionante a satisfação nos olhos de quem vê o animal passando, encurralado por cavaleiros e amazonas e mais impressionante os olhos de pavor dos touros que nem sabem por que estão ali, mas pressentem o triste infortúnio.

Sei que essa discussão passa por problemas culturais. É muito difícil entender o que culturalmente está distante de você, mas assim como a medicina, tecnologia, educação etc. sofrem adaptações aos novos tempos e progridem, por que não podemos fazer com que determinadas hábitos sejam adaptados também?

Recebi um filme sobre uma nova modalidade de tourada que poderia ser melhor difundida e melhor trabalhada e termos afinal, um novo caminho para as tão famigeradas touradas a moda antiga.

Me digam o que acham.

Nova Modalidade de Touradas

 

FOBIA

Apesar de adorar todas as cores e agradecer ao todo poderoso poder enxergá-las, tenho maior preferência pela cor azul, principalmente o azul marinho e o turquesa. Para mim, tanto faz a chuva ou o sol. Consigo enxergar a beleza em qualquer uma das situações. Me dedico a natureza como um ente querido. Procuro ajudar a todos ao meu redor. Sou verdadeira, corajosa, destemida e leal. Leal aos meus amigos e mais ainda aos meus sentimentos, pensamentos e desejos. Acredito em Deus e tenho fé. Sou completamente devotada aos animais.

E você também gosta do azul ou gosta mais do verde?

Amarelo, ou mesmo do lilás?

Devo odiá-lo ou criticá-lo por isso?

Vou sentir medo porque você não gosta da mesma cor que eu?

HOMO do grego HOMUS, quer dizer igual, semelhante.

FOBIA = aversão. Também proveniente do grego PHÓBOS que quer dizer pavor.

Vou um pouco mais adiante com essa FOBIA, é a designação genérica das diferentes espécies de medo mórbido e segundo o Aurélio, horror instintivo a alguma coisa; aversão irreprimível.

AVERSÃO – ódio, rancor, repugnância, repulsa.

Só de escutar essas palavras acima: ódio, rancor, repugnância, repulsa, a mim causa arrepios, no mau sentido.

MÓRBIDO – enfermo, doente, como explica o dicionário etimológico de Antônio Geraldo da Cunha e também no Aurélio = frouxo. Olha só: Frouxo.

Sábias palavras de F. D. Roosevelt (Presidente dos EUA entre 1882 – 1945) “A única coisa que devemos ter medo e do próprio medo”.

A verdadeira moral, zomba da moral, que é sem regras. E moral defende a observância estrita de princípios da moral estabelecida. Estabelecida por quem? Sobre que critérios? Em que época?

AMOR – Sentimento de inclinação e de atração ligando os seres uns aos outros, a Deus e ao mundo, mas também o indivíduo a si mesmo.

Para o Aurélio, Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema, sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra, e que engloba também atração física, afeição, amizade, carinho, simpatia, ternura, muito cuidado; zelo.

Enfim, esse é o sentimento mais precioso e único. Capaz de nos traduzir como criaturas de Deus. De nos conectarmos com o universo em toda sua dimensão.

Amor, seja ele de que forma for, pode fazer mal?

Por que sentir medo do amor que duas pessoas podem sentir?

Só porque não é da mesma forma como você, supostamente, ama?

Mas e se você gosta mais da cor vermelha e seu irmão da bege?

Por que você tem que convencê-lo de que a vermelha é que é a cor para ser amada?

Você consegue enxergar as cores com os olhos dele?

E se para ele o vermelho é muito forte e pode até incomodá-lo?

Mesmo que doa a seus olhos, você vai querer obrigá-lo a amar somente o vermelho?

Você já pensou que age assim porque sente medo do sentimento do outro e isso faz com que você repense o seu?

Conselho que uma vez vi darem a um jovem: “Faça sempre o que tem medo de fazer”. R.W. Emerson (filosofo e poeta norte-americano, 1803-1882)

E sabe por que?

“Justamente aquelas coisas que provocam mais medo são menos temíveis”. Sêneca (filosofo latino, 4 a.c – 65 d.c.)

E não esqueça que: “O medo segue o crime e é seu castigo”. Voltaire (escritor e filósofo francês, 1694 – 1778).

E por falar em crime, está sendo estudado o Projeto de Lei 5003/2001 que vai se tornar o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.

Se você acredita que qualquer forma de amor vale a pena, se você acha que os seres humanos devem ser livres para escolherem seus próprios caminhos e se quiser apoiar essa lei, visite o site http://www.naohomofobia.com.br/lei/index.php, leia sobre ela e assine.

HOMOPHOBIA – INSECURITY ABOUT BEING HETEROSEXUAL

ÁGUA PURA

Vamos tentar informar a quem não sabe.

Todos os nossos esforços valerão a pena se acreditarmos e nos unirmos.

Já escrevi uma vez sobre isso. Se começarmos no micro, alcançaremos o macro.

Começamos dentro da nossa casa, com nossos familiares, funcionários, crianças, vizinhos e assim vamos alcançando cada vez mais pessoas.

Vamos começar a reclamar nos supermercados o direito de escolha pelas sacolas de papel como acontece em países que já tem mais consciência.

Enfim, vamos nos unir.

Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todos os tipos são jogados fora nas costas, o vento e as marés se encarregam de arrastar-las para o mar. 

Uma sacola de nylon por plástica, pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.

As tartarugas marinhas confundem-nas com medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engolir.

 

Todo esse lixo foi encontrado dentro de Albatroz.

O Dr. James Ludwig que estava estudando a vida do albatroz, a muitas milhas dos centros povoados, encontrou 8  filhotes de albatrozes mortos e dentro deles haviam 42 tampas plásticas, 18 isqueiros e restos plásticos flutuantes.

 

Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiam distinguir o lixo nop momento de escolher alimentos para seus filhotes. Não podemos esquecer que tudo que flutua no mar, é alimento para os animais.

E quando você for a praia, não esqueça de recolher o seu lixo, assim como também recolher qualquer lixo que você encontrar.

Eu sei, você pode dizer “não fui eu que joguei”, a praia é sua. Se você dá uma festa na sua casa, diversas pessoas deixam lixo para trás e quem limpa é você.

O mar não é somente seu, mas também de todas as criaturas que lá vivem e dependem das águas limpas para sobreviverem. E sem elas, você não sobreviveria.

Esse mundo é seu e depende do seu esforço que planeta você deseja viver e deixar para os seus.

Você também pode ajudar, ensinando.

Vocês já presenciaram a quantidade de latas de refrigerante, papel, garrafas plásticas etc., que são jogadas através das janelas dos ônibus?

Estou cansada de ver isso acontecer e fazer enormes discursos em pleno trânsito.

Quanto mais gente se mobilizar melhor.

O planeta e a vida agradecem.

PARA MIM OS ANIMAIS IMPORTAM

Fico mesmo muito impressionada com a raça humana.

Como podem se vangloriar de serem pensantes, irem as suas igrejas rezar e continuarem não respeitando seres vivos que dividem essa existência no mesmo planeta?

Quer dizer que vão a igreja pela manhã e a tarde aplaudem animais criados para sua diversão, em situações adversas , nos circos? É assim que deve ser?

Será que fica muito difícil a compreensão de que se é vivo, está no mesmo barco que você?

Então teria, supostamente, os mesmos direitos.

Tudo que existe nesse planeta em que vivemos, inclusive ele mesmo, é VIVO e deve ser respeitado como tal.

Há muito apoio a Declaração Universal de Bem-Estar Animal que pode ser apoiada por vocês também no site http://www.animalsmatter.org/.

Vamos ver se conseguimos fazer com esses seres, se livrem dos verdadeiros ANIMAIS que os aprisionam.

Aproveito para indicar a ONG World Society for the Protection of Animals (http://www.wspa-international.org/) que faz um trabalho muito bacana na defesa dos animais.

Agradeço o apoio.

 

MOTOCICLETA – Faça a sua parte

Estou, mais uma vez, em falta com meu blog. É a correria de sempre.

Tem um monte de coisas que quero comentar e nem sei por onde começar.

Me pediram para fazer um comentário sobre o manifesto do Pedro Cardoso. Já ficou ultrapassada essa conversa toda e já deu o que tinha que dar, na minha opinião. Mas acho que existem coisas muito mais “pornográficas” que a nudez.

Podemos voltar ao assunto se assim vocês acharem que devemos, mas acho isso tudo uma grande bobagem e caretice.

Queria poder falar de alguns espetáculos que estão em cartaz e que me impressionaram e vou fazer isso, falando de cada um especificamente.

Mas hoje quero mais uma vez falar das nossas responsabilidades com o planeta Terra e o que podemos fazer para ajudá-lo nesses duros e agonizantes tempos de enfermidade.

Fico impressionada com a quantidade de carros que andam nas ruas. Sempre ouvi sobre o trânsito de SP e como estou sempre por lá, posso constatar o desespero de quilômetros de engarrafamento. Mas SP tem uma característica, você, normalmente, sabe a hora e o local em que vai se dar esse engarrafamento. O Rio de Janeiro não. Está absurdo o trânsito no Rio. Muito pior que em SP, sem comparação. Não existe critério. A qualquer hora em qualquer lugar pode dar um nó de se enlouquecer.

Fora a falta de educação do carioca somada ao abuso das vans, a coisa está caótica.

Então fico pensando, por que cada um não toma uma atitude de mudança.

Sei que não temos uma política para transporte bacana e isso vai ser muito difícil mesmo. Mas podemos mudar nossos hábitos para ajudar, não só o trânsito, como nosso bolso e principalmente o meio ambiente.

Fui visitar o Salão de Motocicleta na semana passada, em SP e não peguei trânsito nenhum, mas em compensação, sai de casa no, Rio, as 11 horas da manhã, toda vestida de verde, da cabeça aos pés (até a minha bota era verde) para votar, onde voto desde que comecei a votar na vida, no Gávea Golf Club, que fica ao lado da minha casa.

Lá nunca peguei “engarrafamento” e sempre a votação é simples e rápida. Não mudou esse ano. Votei em menos de 5 minutos. Tinha um vôo marcado para as 13:15 hs no aeroporto Santos Dummont. Saí de São Conrado por volta das 11:30 hs e só consegui pegar o vôo das 15:45 hs. Dá para acreditar nisso?

Eu tive que pagar uma diferença na minha passagem (multas etc., por causa de mudança) e chegar à SP atrasada para um compromisso de almoço que eu tinha.

É no mínimo absurdo, ficar num engarrafamento, em pleno Domingo como se fica em todos os dias da semana.

Eu já estava fortemente inclinada a comprar uma moto por causa disso e quando cheguei ao Salão, já estava totalmente convencida.

Vi lançamentos magníficos e um deles foi a Piaggio MP3. Uma moto que tem três rodas. Só que duas são na frente. Fiquei maravilhada com a tecnologia da motocicleta. As rodas são independentes, então ela se locomove exatamente como uma motocicleta, mas com muito mais segurança.

O problema é o preço: R$ 40.000,00.

Que pena. Se não fosse isso, podem estar certos, que era numa dessas que eu estaria montada.

E fiquei me perguntando, por que não existe uma facilitação do governo para diminuir os custos de importação e incentivo para fabricação no Brasil de mais veículos alternativos para as grandes cidades.

Tive contato com as novas scooters elétricas, que consomem pouquíssima energia e novas motos e scooters a gasolina que consomem por volta de 30 km/l o que já ajuda demais.

O que mais vemos são milhares de automóveis com uma pessoa só a bordo. Por que não usar uma moto por exemplo?

Resolveríamos a questão dos constantes engarrafamentos, assim como problemas com estacionamento e estaríamos contribuindo para a diminuição de consumo de combustível. Isso sem falar no que resultaria no bolso de cada um.

O nosso governador voltou da França maravilhado com as bicicletas. Sem dúvida é sensacional, mas como exigir de uma pessoa que mora na Barra, ir para o centro da cidade de bicicleta? E ele vai resolver a questão dos roubos de bicicleta?

Bem, quero aproveitar para apresentar o novo comercial da Honda que faz a gente pensar um pouco nessa história toda de petróleo.

Eu já faço a minha parte e sou motociclista desde a minha adolescência. Hoje em dia na cidade, uso uma maxi scooter, o veiculo apropriado para o nosso trânsito.

E você não se candidata?